Nomofobia: o vício em celular que está impactando as crianças e jovens

Chamamos o vício pelo celular de NOMOFOBIA, que vem de “no-mobile-phone phobia” e significa medo de ficar sem celular.

Ele é característico de quem não consegue desgrudar da telinha e sente a necessidade compulsória de checar mensagens, vídeos e ficar horas em aplicativos.

Existe evidências que a dependência do celular se assemelha aos de outros vícios. E, assim como outros tipos de dependentes, os viciados em celular não se sentem desencorajados ou não conseguem mudar apesar das consequências negativas em sua mente, corpo e convivência social. No cérebro, a atividade neural também se mostra alterada.

- Consequências da dependência
O uso prolongado de smartphones pode causar diversos problemas físicos, como estresse, depressão, tristeza, falta de sono, dificuldade de se relacionar. Tudo isso pode estar relacionado com o vício ao celular.

- Existem impactos para as relações?
O uso excessivo pode levar ao afastamento das pessoas ao redor, pois a atenção se volta para o aparelho, negligenciando a interação presencial e a construção de laços emocionais.
Dificuldade na comunicação tanto verbal quanto não verbal, afetando a qualidade das interações.
Impacto na dinâmica familiar entre pais e filhos podendo se distanciar, o que pode gerar conflitos e dificuldades na comunicação familiar.
Prejuízos na vida social, havendo dificuldades em estabelecer e manter amizades, além de afetar a capacidade de socialização e desenvolvimento de habilidades sociais.
Problemas no ambiente de escola, causando distrações, afetando os estudos, além de prejudicar o relacionamento com colegas e professores.



- Existem impactos psicológicos?
O uso excessivo pode levar a sentimentos de ansiedade, solidão e depressão, especialmente quando a pessoa se compara com outras nas redes sociais ou se sente excluída.

- Insônia
A luz azul emitida pelo celular interfere na produção de melatonina, dificultando o sono e causando cansaço e irritabilidade.

- Importância do equilíbrio:
É fundamental encontrar um equilíbrio no uso do celular, buscando atividades que promovam a interação social presencial, o contato com a natureza e o cuidado com a saúde mental e física. É importante reservar tempo para atividades que fortaleçam os vínculos com amigos e familiares, como conversas, passeios e momentos de lazer juntos.